- Bem a primeira aventura, é em um açude perto do chamado Vale do Amanhecer, o local tem um moderada pertubação na estrutura dimensional, para ser mais exato 5.7 na escala Elminster. - Ele deu uma pequena risada ao dizer isso - Um casal de crianças perto dali sumiu, pode ser que tenham se envolvido com os monstros, vocês deveram passar pela casa delas para pegar informações, caso os vejam no local. Ezio modificará suas aparências para parecerem policias e conseguirem informações mais facilmente. Por enquanto é só, espero que se saiam bem na primeira aventura, como vocês devem saber é geralmente a mais dificil! - Com um comprimento da cabeça e um largo sorriso, ele se misturou com o ar e sumiu.
Daquele momento todos compartilhavam uma mescla de ansiedade e medo, Ezio deu um passo a frente.
- Yoshi!- Ezio havia passado muito tempo com Taiki, e começa a utilizar algumas palavras em japonês - Vamos lá!
Com tudo pronto, e já de volta á cidade, Ezio entregou a cada um pequeno estojo.
- Ai vocês vão encontrar um par de comunicadores, são duas pequenas bolas, uma vai na orelha, e a outra no segundo molar. Assim a menos que vocês entrem em uma masmorra muito profunda teremos como nos comunicar. Bem agora é melhor vocês irem logo, antes que aconteça algo com as crianças.
- Certo, vamos lá - Respondeu Tião.
- Ah sim, Como cavalo esta meio ultrapassado, Taiki pediu para entregar isso à vocês - Ezio estalou os dedos, e 5 motos surgiram ao lado dele - Vocês iram chegar ao local bem mas rápido assim.
Eles sorriram subiram nas motos e logos já se encaminhavam ao Vale do Amanhecer. Alguns minutos depois estavam na porta da casa das crianças. Ezio falou com eles pelo comunicador.
- Como se trata de pessoas normais, posso fazer vocês parecerem diferentes para eles, ajam como policiais agora, o que não vai ser muito difícil para Tião.
- É mesmo - Tião deu uma pequena risada.
- Bem vocês já estão visualmente diferentes para eles, agora é só ir lá e pedir, informações e se possível uma foto.
Eles se encaminharam para a porta e tocaram a campainha. Quem atendeu foi uma senhora, ela estava com os olhos vermelhos e inchados, usava uma camisa rosa e uma longa saia marrom, seu cabelos eram pretos e mal cuidados e lhe caiam ate a metade das costas.
- Oi, os outros policiais saíram a pouco, eles esqueceram algo? - Ela deu uma pequena fungada, e sua voz estava um pouco rouca, o que indicava que estava chorando recentemente.
Tião logo percebeu que se tratava do sumiço dos filhos dela.
- Não senhora, fazemos parte de outro grupo de investigação, poderia nos dar algumas informações?
- Sim... Claro - Ela parecia um pouco desconfiada, mas ajudou mesmo assim - Entrem por favor.
Eles entraram e se sentaram, então ela se sentou também e começou a explicar.
- Bem, tudo que eu sei é que meus filhos disseram que iam brincar no açude aqui perto, mas isso já faz dois dias, - O rosto dela ficou mais triste - eram boas crianças, nunca iam muito longe, nunca falavam com quem não conhecia, e tinha sempre vizinhos que olhavam onde eles iam. Não sei o que aconteceu.
- A senhora pode nos ceder uma foto delas, ou pelo menos nos mostrar?
- Sim claro - Ela pegou um porta-retrato que estava perto do sofá, e entregou a Netinho, que tirou a foto do porta-retrato e a ficou segurando - essa é recente, podem levar, mas tenham a certeza de devolver.
- Sim - Disse Netinho enquanto eles começaram a se levantar - Pode ficar tranquila que encontraremos seus filhos. Agora se a senhora nos da licença iremos começar nossas buscas.
- Sim, muito obrigado por tudo. - Ela os acompanhou até a porta.
Quando se afastaram um pouco da casa, Tião puxou a roupa de Netinho e disse:
- Você não devia ter dito com tanta certeza que ia traze-los de volta, e se algo der errado?
- Não se preocupe, vamos conseguir com toda a certeza - Ela abriu um sorriso e apontou para o lago - Agora vamos.
Quando chegaram no açude, começaram a procurar rastros por ali, mas não acharam nada até que resolveram ver na água. Para a surpresa dele apenas nos primeiros de profundidade, não havia água logo depois, o local era praticamente um deserto, e havia uma ravina escura mais a frente.
Quando se aproximaram da fenda, foi possível enxergar diversos pilares saindo da terra em no local da onde a ravina se abria em algo semelhante a um precipício profundo e estreito. Dois dos pilares estão de pé, mas a maioria estava inclinada em direção ao buraco. Vários outros estavam quebrados e muitos, aparentemente, haviam caído nas profundezas escuras. Alguns pilares semelhantes podiam ser vistos do lado oposto da fenda. Quando olharam mais de perto viram uma corda que descia ate o final da ravina, a qual usariam para descer.
- Esse lugar não me é estranho - Disse Netinho.
- Bem o melhor que fazemos é descer a corda para acabar logo com isso eu vou primeiro para... - Dizia Leonardo quando foi interrompido por Henrique que passou rapidamente por eles gritando.
- IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA - Ele pulou na corda, e desceu escorregando.
Leonardo abaixou a cabeça, e começou a descer.
- Iha! - Disse ele desanimado - Se esse louco não morreu é seguro vamos, não é muito difícil descer.
Os outros começaram a descer também, quando chegaram ao final da corda, se viram em um parapeito de areia que dominava um golfo subterrâneo de escuridão ao oeste. O parapeito era largo, mas rústico. Areia, pedregulhos e ossos de pequenos animais recobriam o solo. Uma escada talhada nas pedras serpenteava pela lateral do parapeito, e descia em direção às trevas.
- Isso ai - Disse Henrique empolgado - Vamos colocar essa espelunca abaixo. - Ele se pós a correr para as escadas.
- Cara espera - Interveio Netinho - agora eu lembro desse lugar, é a cidadela sem sol, Ezio já mestrou para mim, e se me lembro bem, ai a frente tem ratos atrozes, se esconden... - Era tarde demais, um deles pulou em Henrique, e mais dois deles correram para o resto do grupo.
Junior foi para trás do grupo e disse:
- Ah meu... Na hora é bem pior que o treinamento - Ele moveu a mão em busca do pistola na cintura, e ficou preparado.
Netinho apontou a mão para um dos ratos, entoou algumas palavras, e uma chama azul surgiu na sua mão, e logo em seguida as chamas saltaram para o rato que queimou ate a morte. O outro rato avançou em direção a Tião, que sacou a sua pistola e acertou um tiro no cóccix do rato antes do mesmo se aproximar o suficiente para algo, o rato continuou vivo, mas apenas até Leo aparecer atras dele e lhe perfurar com seu sabre.
Do outro lado do campo Henrique ainda tinha um rato para cuidar, ele jogou ele no chão, tirou uma haste que carregava nas costas, tentou acerta o rato com a mesma e gritou:
- FILHO DA PUTA!
Pouco antes da haste acertar o rato, uma lamina de foice em forma de lua crescente saiu da haste e acabou jogando o rato para trás de Henrique ao invés de mata-lo.
- Droga!
Junior atirou com a pistola e acertou a pata do rato, com dificuldades para se movimentar ele foi facilmente acertado por uma das rajadas misticas de Netinho.
- Ei! Ele era meu! - Disse Henrique revoltado.
- Cara não se preocupa, você pega o próximo. Ezio você ainda tem a Cidadela sem Sol? - Perguntou Netinho.
- Tenho sim. Já estou enviando copias dos mapas para os Sychro de vocês, eu gostaria de ajudar mais, mas a partir do momento que entrarem na masmorra, não teremos mais contato, e logo antes da porta tem uma alçapão com um rato atroz, e tem dinheiro no goblin.
- Okay - Disse Netinho indiferente - Obrigado.
Eles começaram a descer as escadas, embora Henrique estivesse um pouco tentado a testar a foice em Netinho. As escadas estreitas terminavam em um pequeno pátio, aparentemente o topo do que antes era uma amurada protegida. A cidadela soterrada afundou tanto que essa amurada estava no mesmo nível do solo ao seu redor. O piso se estendia ao norte e ao sul; aparentemente, ele era composto por uma camada de alvenaria arruinada e traiçoeira, que atingia um profundidade desconhecida. A oeste, aparecia o contorno da estrutura do que devia ser a Cidadela sem Sol. Uma torre se erguia ao lado oeste do pátio.
Foram pelos escombros em direção a porta, todos exceto Henrique foram com cautela, Henrique Decidiu passar normalmente o que não foi muito esforço para ele. Chegando a parte que deveria ser o alçapão ele bateu com a foice para abri-lo, o que foi tempo suficiente para os outros o alcançarem. No fundo do alçapão havia os esqueletos de 2 goblins, e um outro mais fresco que estava sendo devorado por um rato atroz, Tião cuidou dele com apenas um Tiro, assim Henrique desceu para pegar os pertences do goblin morto. Olharam para a porta de madeira da entrada da Cidadela, pensando em tudo que os aguardava lá dentro, e que a partir daquele ponto, não teriam mais o auxilio de Ezio.
Henrique não parecia muito preocupado com isso, arrombou a porta com um chute e gritou.
- E LÁ VAMOS NOS!!!